SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESADUAL ANTÔNIO JOÃO RIBEIRO
ESCOLA ESADUAL ANTÔNIO JOÃO RIBEIRO
Alunas: Eliane Conceição
Estela Márcia
Rosania Maura
Telma Cláudia
A Biodiversidade do Pantanal
Poconé – MT
Porta de entrada do Pantanal para quem vem de Cuiabá,
ainda sobrevive da pecuária e do que resta da garimpagem
do ouro. Seu acesso se dá pela Transpantaneira, estrada
que apresenta em seu percurso numerosas pontes de madeira
e torna-se intransitável durante a época das chuvas.
É interessante visitar a mina de ouro. O pantanal de Poconé limita-se, ao norte com a própria cidade de Poconé, zona mais alta de savana, ao sul com o rio São Lourenço, no limite com o pantanal de Paiaguás, a leste com o pantanal de Barão de Melgaço e a oeste com o rio Paraguai.
Vegetação
A vegetação mostra charcos imensos, repletos de ciperáceas e juncáceas, além de campos, savanas e florestas. Elementos da vegetação amazônica ocorrem em menor freqüência do que o registrado para o pantanal de Cáceres. Contudo, é possível encontrar-se belas formas de Victoria amazônica (Nymphaeaceae) flutuando em meandros do rio Cuiabá e cercanias da estrada Transpantaneira. Os campos são compostos por campos sujos e, em menor proporção.Por campos limpos. O estralo lenhoso das savanas desta região é muito denso, o que implica em menores extensões de área útil de pastagem. O solo é essencialmente argiloso. Esse tipo de solo, predominantes no pantanal de Poconé, ocasiona o surgimento duma estreita relação ecológica solo-planta. Uma associação vegetal que ocorre com regular freqüência em Poconé é o cambarazal (Vochysia divergens), secundada pelo gravatal (Bromélia balansae).Matas ciliares são observadas ao longo do rio Cuiabá. Uma espécie arbórea muito abundante na área é a piúva (Tabebuia impetiginosa Bignoniaceae ou Tabebuia avellanedae).
Cáceres – MT
Localizada numa das entradas do Pantanal, pelo lado norte, assegurou um lugar no Guiness Book, pela realização do maior torneio de pesca em água doce.
O pantanal de Cáceres apresenta como limites, ao norte, uma linha imaginária que cruza a própria cidade de Cáceres; ao sul, as lagoas Uberaba e Gaiba e a zona do Caracará, no limite com o pantanal de Poconé, na junção dos rios Cuiabá e Paraguai; a leste, o rio Paraguai; e a oeste, as florestas da fronteira boliviana.
Vegetação
A vegetação deste pantanal é tipicamente savana e campo, muitas vezes com adensamento acentuado do estrato lenhoso da savana.Mata pluvial tropical aparece aqui com mais freqüência, num prenúncio da proximidade da região amazônica. A savana, porém, predomina em extensão.Os solos do pantanal de Cáceres são argilosos, siltosos e arenosos, prevalecendo em área o último tipo.As espécies arbustivas e arbóreas de savana são as mesmas de outros pantanais, destacando-se pequi (Caryocar brasiliense), canjiqueira (Brysonima intermédia), pateiro (Couepia uiti), sucupira (Bowdichia virgilioides), entre outras.A vegetação de campo apresenta como espécies dominantes o capim-mimoso (Axonopus purpusii) e Reimorochloa brasiliensis.
FONTE:Recursos Forrageiros nativos do Pantanal mato-grossense, por Antonio Costa Allem e José Francisco Montenegro Valls. Brasília, 1987. (EMBRAPA-CENARGEN. Documentos, 8)
Nenhum comentário:
Postar um comentário